Parece que o isolamento te deixou com mais fome, te leva à geladeira com mais frequência, te apresenta sugestões de refeição que você não faria, não fosse a situação atual.
A quebra da rotina, o ambiente, o acesso à comida o tempo inteiro e as mais diversas emoções que nos tomam nos últimos tempos influenciam diretamente nosso comportamento.
Entender a FOME é o ponto principal, mas nem de longe é fácil.
Ela é controlada por muitos mecanismos e quando qualquer um deles está alterado é comum que a sensação de fome apareça com mais intensidade.
Somado à isso, frustrações de ordem emocional, financeira, e de saúde acabam sendo descontadas na comida. O comer se torna uma maneira de lidar com emoções que não estamos conseguindo assimilar.
De fato, não há problemas em sentir o que está sentindo, fazer o que está fazendo.
O que não significa que deva permanecer assim.
Em algum momento, o caos vai passar, e é mais difícil retomar se um desequilíbrio já estiver instalado.
Perceba suas emoções, entenda que para cada sentimento, existem outras maneiras de lidar, que não a comida. Entenda também que ela pode ser fonte de prazer, quando escolhemos dar lugar a ele.
Mantenha uma rotina, organize-se na compra, no preparo, na qualidade e no horários das refeições; dando à alimentação o espaço que ela merece e não todo o seu foco e preocupação.
Sigamos.